segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Agentes de pastoral faz homenagens ao Padre pelo seu dia e ao novo Diácono Juniel.


PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
Descrição: PH02759J
DIOCESE DE SOBRAL
“Aonde mandar eu irei
Seu amor eu não posso ocultar
Quero anunciar para o mundo ouvir
Que Jesus é o nosso Salvador”.

Meruoca, 07 de agosto de 2011. a.D
Ser padre é ser abençoado e verdadeiramente escolhido por Deus. Sem dúvida nenhuma, somente alguém que tem Deus ao seu lado é capaz de realizar tantos feitos como celebrar a Eucaristia, pregar o Evangelho, acolher os pecadores, orientar e acompanhar como somente um pai pode fazer. Um pai espiritual dado pelo Senhor para nos guiar no caminho da salvação.
Ser padre não é uma tarefa fácil! Deixar tudo é entregar-se completamente nas mãos do Senhor pede vocação, força e fé. Muita fé. O padre é um ser humano sujeito a tentações, fraquezas e também emoções e sentimentos. É claro que, em alguns casos, nem sempre os limites humanos são superados, mas a graça divina e a oração constante são a melhor ajuda para os momentos de dificuldade.
O padre precisa de nós tanto quanto nós dele. Precisa do nosso apoio, colaboração e compreensão; precisa do nosso amor, da nossa amizade e de nossas orações. Precisa que rezemos pedindo que Deus o santifique, ampare e console nos instantes de fraqueza; que Deus lhe dê animo e coragem para seguir confiante e com alegria em sua missão.
a)- Discípulo de Jesus Cristo, Pastor e Missionário na Igreja e no mundo - a vivência do chamado de Deus Pai para seguir Jesus Cristo, na graça do Espírito Santo. - o seguimento a Jesus Cristo Verbo Encarnado, Missionário (o enviado do Pai), pobre (despojado), servo (que doa a vida) marca de tal modo sua vida que recebe a graça do Espírito Santo para que tenha os mesmos sentimentos de Cristo Jesus (cf. Fil. 2,5);
b)- Homem que vive a comunhão eclesial -Amor à Igreja Povo de Deus e Corpo de Cristo, concretizando-se no amor à Igreja Particular; -Sentido de pertença à Igreja particular, consciente de que faz parte de um presbitério e só na comunhão com ele pode exercer a missão (cf. DGAE 1999-2003 Nºs 327-328) e vivenciar a sacramentalidade da fraternidade presbiteral que também se expressa pela partilha dos dons recebidos e, entre estes, os bens. Aprender a viver em equipe e a travar constante combate contra os interesses individualistas; - Clareza de que  é ordenado para a missão na Igreja particular ou onde esta propuser e não para um Movimento ou um determinado grupo de pessoas; - Comunhão com o Bispo, com os irmãos presbíteros e com o povo que lhe é confiado, para ser sinal de Jesus Cristo obediente ao Pai até a morte e morte de cruz;

c)- Pastor-servo:
- vivenciador da caridade de Jesus Cristo, o Bom Pastor, que entregou sua vida; - Homem com maturidade, com equilíbrio e firmeza. Pessoa feliz porque realizada; - Capacidade para relacionar-se com as pessoas numa realidade de pluralidade, sabendo acolhê-las, escutá-las, dar-lhes atenção, orientá-las para o encontro com Jesus Cristo e respeitá-las no processo de vivência da fé; - Missionário disposto a sair de si para ir ao encontro das pessoas vencendo o espírito de individualismo e de fechamento e expressando sempre que considera muito importante a aproximação das pessoas sem colocar-se como “mais importante”. - Assume de modo bem concreto e sincero o amor aos pobres, convencido de que o ministério ordenado não lhe traz privilégios mas lhe convida para manifestar a misericórdia de Deus especialmente para com os pobres; - Simplicidade de vida, desapego;
- Profeta que aprende a escutar a voz de Deus em sua Sagrada Palavra escrita  e na vida das pessoas para anunciar o que Deus está pedindo à Igreja e denunciar o que não está de acordo com o plano de Deus; - Abertura para criatividade a partir do Evangelho, das orientações da Igreja e da realidade em que vive o povo de Deus; - Dedicado em sua formação intelectual para melhor servir o Povo de Deus; - Alegria em estar sempre com o povo através das atividades pastorais e de outras oportunidades, sendo sinal da esperança que é Jesus Cristo; - Assume e propõe momentos de oração com a comunidade; - Que aprende a planejar, avaliar e coordenar as ações evangelizadoras; - Que expressa o amor do Pai, a compaixão do Filho e a sutileza do Espírito Santo, na certeza de que o protagonismo é sempre o Espírito de Deus - Aprende a conhecer os vários movimentos, grupos, pastorais e os seus respectivos carismas para ajudar-lhes a avançar na participação da vida e da comunidade.
d)-     Guiado pelo Espírito Santo - Mergulhado no Evangelho (homem Palavra), na vida do povo, com atenção especial para com os pobres. Testemunha da comunhão eclesial, para estar sempre apaixonado por Jesus Cristo, cultivando essa paixão, pois Jesus é Cristo é o caminho para a santidade. Assim, poderá ser homem de oração. - Convencido de que recebe a  graça do Espírito Santo para deixar-se guiar por Ele, pois sempre antecede a ação do presbítero e das outras pessoas; - Homem, não cheio de amarguras, mas alegre e feliz porque chamado para seguir Jesus Cristo pastor-servo, o bom pastor. Isto não quer dizer que não enfrente dificuldades;-Amor profundo à Eucaristia e aos demais sacramentos; - Consciência da pertença à Igreja particular que lhe possibilita viver o ministério com o carisma de presbítero diocesano: o cuidado com todo o rebanho; - Guiado pelo Espírito de Deus para seguir de tal modo Jesus Cristo, que não se deixa levar pelos aplausos quando as ações são elogiadas, nem tão pouco pelo desânimo quando “tudo vai por água a baixo”; - Seguidor de Jesus Cristo, que entrega totalmente sua vida à missão para a qual foi consagrado
e)-     Agindo no mundo  - conhecendo a realidade em que vivem as pessoas, para ajudá-los a descobrir sua dignidade.
 Reverendíssimo Diácono Francisco Juniel de Aguiar, nossa paróquia louva e eleva a Deus nossas orações para que o seu ministério diaconal de serviço a Igreja diocesana e do povo de Deus desta paróquia, agora, sois Diácono, consagrado pela imposição das mãos de nosso bispo, e vinculado mais intimamente ao serviço do altar, exercerá o serviço da caridade em nome do Bispo e aqui de nosso pároco. Amparado por Deus, proceda de tal modo em seu ministério que possais reconhecê-lo como verdadeiro discípulo daquele que não veio para ser servido, mas para servir.
Em condição de Diácono, isto, de ministro de Jesus Cristo, que se manifestou como servidor dos seus discípulos, cumpre generosamente a sua vontade e, na caridade, serve com alegria tanto a Deus como aos seres humanos. Sendo impossível servir a dois senhores, lembra-te de que toda impureza ou avareza é sujeição aos ídolos.
Não te deixes abalar em tua confiança no Evangelho, do qual és não somente ouvinte, mas servidor. Guardando o mistério da fé com a consciência pura, mostra em teus atos e palavras que proclamas, a fim de que o povo cristão, vivificado pelo Espírito Santo, se torne uma oblação pura, agradável a Deus; desta forma, também você, no ultimo dia, poderás ir ao encontro do Senhor e ouvir dele estas palavras: “Servo bom e fiel, entra na alegria do teu Senhor”
Ser padre em Meruoca e agora ser filho de Meruoca, não é tão fácil, e aqui o senhor compreende o que eu quero dizer, é um duro combate, mas frutuoso, porque ajuda-nos a todos a entender que, acima de tudo, o padre, como pastor, deve buscar sempre cumprir a lei suprema da Igreja, que é a salvação das almas, ainda que isto implique incompreensões,   desafetos, perseguições. V. Revmª ensina-nos que não se pode fugir à luta, porque os cristãos, e, sobretudo os sacerdotes, são, ontologicamente, (ser, da natureza segundo o pensamento Kantiano) outro Cristo, que luta, que combate para salvar-se e salvar os outros da tirania do mal e do pecado e alcançar o céu.
              Creio que as palavras ditas por Nosso Senhor, na noite da Quinta-feira Santa, dirigidas especialmente àqueles a quem Ele acabara de ordenar como os primeiros sacerdotes, é consolação para V. Revmª. Nos momentos mais difíceis de sua espinhosa missão: “No mundo tereis muitas tribulações. Mas tende coragem: Eu venci o mundo” (Jo 16,33).
           “Ego vici mundum”… Sim, V. Revmª. Sai vitorioso como o Cristo Crucificado, como os Santos Apóstolos e os mártires de todos os tempos. Aos olhos do mundo parecem ter sido derrotados, mas empunham a palma da vitória.
               Reverendos, “in obsequio Iesu Christi” (em obediência a Jesus Cristo) e por causa dessa obediência, a chama da fé resplandece em sua alma o zelo apostólico e ilumina a todos nós.  As portas do inferno se escancararam contra V. Revmª, de todos os lados, mas encontraram uma casa, ou melhor, uma fortaleza construída na rocha. A sua fé brilha invicta. “Vicit Leo de Tribu Iuda”: Venceu o Leão da tribo de Judá. A vitória foi alcançada. V. Revmª . Guarde a fé, e essa fé vence os seus inimigos, os inimigos de Nosso Senhor Jesus Cristo e da Sua Santa Igreja Católica.
              Parabéns ao nosso pároco Pe. Emanuel e ao nosso Diácono Juniel e obrigado pela vossa doação e serviço prestado a nossa Paróquia e Diocese. Que  a cada dia seja renovado com todas as forças e amor vosso SIM, e  assim entenderão o que Deus quer de vós, pois Ele quer vosso coração, vossas vidas por inteiro. (Da Homilia de + Odelir, por ocasião da ordenação diaconal de Juniel).
Cordialmente,
                                                                                                            ____________________________                                                                                                                                                            
                                   José Edson B. Martins
Repres. dos Leigos da Região Pastoral Serra da Meruoca.
Repres. no Conselho Diocesano de pastoral pela Região.
Repres.do Conselho de Pastoral Paroquial.
Membro da Comissão Bíblica-Catequética.
                   Pe. Emanuel                      Novo Diácono Juniel
                                     

0 comentários:

Postar um comentário